DJ Tiago Maioli
1. Quando e onde começou a tocar?
Considero minha primeira experiência profissional, quando consegui meu primeiro cachê tocando em 2008. Tinha 18 anos de idade quando comecei a sonorizar festas com um amigo. Antes disso sempre fui “menino do som” na escola, nos eventos de família e amigos. Então meu contato com a música vem desde novo.
2. Em quais projetos já trabalhou?
Sempre fui muito ligado ao rádio, mesmo sem nunca ter trabalhado numa emissora como profissional, boa parte dos meus projetos sempre foram ligados a esse meio. Acho que meu maior e mais duradouro projeto é meu radio show, Maioli’s Club, que é distribuído em diversas emissoras pelo Brasil através do portal Central DJ. Também tive algumas colaborações musicais com amigos no meio de produção.
3. Você tem um estilo preferido da House Music?
Não. Eu seria muito injusto se dissesse que gosto mais disso ou daquilo. Claro que tem sempre algo que me chama mais atenção, mas não a ponto de chama-lo de preferido. As vezes me inspiro muito em um determinado estilo e ao mesmo tempo não dispenso os outros se estiverem alinhados no que eu estou buscando fazer… um set que irei gravar, numa track que estou produzindo, e até mesmo num momento de relaxamento escutando música.
4. Quem são suas referências?
Gosto de muita coisa viu?! Bob Sinclar, Roger Sanchez, EDX, Luca Debonaire, Crazibiza, ATB, Sonny Fodera, Mike Newman… Vou ficar o dia todo escrevendo, gosto de muita gente. Hahahaha
Cada artista tem algo que me chama atenção e que me inspira. Amo melodia.
5. Um dia especial para lembrar pra vida toda.
Olha, ganhar o Remix Contest do Bob Sinclar foi um dia muito especial para mim. Saber que um cara que eu tanto admiro, ouviu minha música e gostou, é algo que não dá para descrever.
6. Um sonho.
Caramba… Acho que a gente sempre recicla os nossos sonhos né?! Com passar dos anos, com a experiência de vida.
Mas se fosse dizer um sonho relacionado a House, eu adoraria produzir para ver e ouvir minha música sendo tocada por grandes nomes da cena.
7. Uma track preferida.
“World Hold On” do Bob Sinclar com os vocais de Steve Edwards.
8. Uma musa inspiradora.
Minha noiva, claro! Hahahaha
A história de vida dela na verdade me inspira muito. É uma mulher forte sem perder a delicadeza feminina.
9. Tem algo em mente para o futuro?
Minha meta hoje é firmar minha produtora de áudios publicitários. E paralelo a isso quero continuar produzindo meu programa de rádio, e “futucando” no Ableton sempre um pouco de House Music. O tempo anda meio escasso, mas seguimos na luta! hehehe
10. Uma mensagem para finalizarmos a entrevista.
Aprendi muita coisa nos últimos anos. Em todos os sentidos da vida. Mudei de opinião, mudei minha abordagem de problemas cotidianos, mudei muita coisa. Mas ficou claro que tenho sempre uma raiz daquilo que amo, e que não consigo mudar. Meu gosto musical é um exemplo disso. É aquilo que eu acredito, sem marketing e dinheiro injetado. E ainda que eu venha a ser julgado de como toco ou de como produzo House, eu jamais o deixarei fazer isso. Melhorar eu quero, mas mudar para ser mais ouvido e não tocar a música que eu gosto e acredito, talvez não me faria bem.
Eu quero que as pessoas lembrem do que eu toquei, e não do meu nome.
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